Conceição de Carangola

 

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Nossa História

Em 1901, a família Belo mudou-se de São José do Rio Preto para Conceição, e ali evangelizaram com bastante êxito. Pouco mais tarde Stuart Mc Nair foi visitar o trabalho dos Belo com a intenção de auxiliá-los.

Depois disso, Mc Nair mudou-se para Portugal, onde tinha pensado em permanecer pelo resto de sua vida. Mas deu-se um caso inesperado. Ao fim de oito anos, recebeu uma carta de um crente de Engenheiro Central - MA, dizendo que com muito desejo esperava uma visita dele.

Depois de ter atendido o desejo dos irmãos do Maranhão, foi mais uma vez de visita a família dos Belo em Conceição de Carangola. Ele achou a casa repleta de gente na sala, nos quartos, na escadaria. Ao menos 50 tomaram parte da Santa Ceia, e outros tantos interessados enchiam a casa. Comentou com Manoel Belo que ficara impressionado por ver o progresso do Evangelho ali, então Manoel respondeu-lhe: “Pois aqui é apenas um dos nossos pontos onde se celebra a Ceia. Há mais uns cinco ou seis no distrito”. Tudo isto antes de existir Casa de Oração na zona.

Ao ver o entusiasmo dos irmãos, Mc Nair decidiu deixar Portugal e voltar a morar no Brasil, e desde 1913 residia com sua irmã Carlota numa casa alugada em Carangola. No princípio de 1914 ele construiu a primeira Casa de Oração no Brasil, num terreno doado pelo Sr. Leandro Barcelos, que era um homem de muito poder, e que se converteu tempo depois de ter doado o terreno.

Em fins de 1914 construiu uma casa em Conceição para ele e sua irmã. Ele viajou largamente em toda região no lombo de um burro, passando por trilhas em mata virgem, lugares difíceis e perigosos, espalhando o Evangelho por muitos centros de interesse ao norte e sul do Rio Doce.

Fazia também Escolas Bíblicas em Conceição, isso por volta de 1919 e 1920, com ativa cooperação do instruído ensinador bíblico Harold St. John, um notável obreiro cujo ministério é apreciado em várias partes do mundo. A duração das Escolas era de três e até mesmo cinco meses, com 14 a 20 alunos. O objetivo dessas escolas foi ajudar a mocidade cristã a desenvolver seus dons para o ministério sem afastá-los do seu meio de vida, que era sempre a lavoura. Além dos Estudos Bíblicos, eram também alfabetizados como na escola secular, com aulas de leitura, gramática e aritmética. Também ensaiavam hinos acompanhados por um órgão.

Em 1923, o Sr. Mc Nair vendeu a sua casa para Alberto Storrie e mudou-se juntamente com Carlota para Portões, perto de Mutum.

Albert, sua esposa Doris, e seus três flhos cooperaram muito naquela região. Dona Doris quem começou a alfabetizar as crianças daquela época, mesmo sem qualquer ajuda do governo, ela também fazia doações de medicamentos e roupas. Não foi um trabalho somente evangelístico, mas social, pois incluía educação, saúde, e outros. Sr. Alberto cooperava nas igrejas locais de toda a região

O irmão William Anglin chegou a Conceição por volta de 1930, deixando a siderúrgica da qual era dono na Inglaterra. Em 1931 ele comprou terras de um senhor chamado Paragibe, aumentando o terreno que fora inicialmente de Mc Nair e depois de Albert Storrie. Esse sítio ficou sendo a sede da associação.

Vários ingleses que vinham como missionários para o Brasil, passavam algum tempo em Conceição para aprender a língua portuguesa com o irmão Anglin, entre eles estão o casal Alberto Clayton e dona Edith, Kenneth Jones, Stanley Hughes, Mary Netherton, entre outros.

Viajou pelo Vale do Rio Doce pregando o evangelho no lombo do burro chamado Figurão. Foi autor de vários hinos dos quais muitos foram escritos em Conceição, além de outras literaturas.

O Sr. Arthur Wood (Will) deixou sua carreira na Willys e veio para Conceição e começou a ajudar Anglin na obra do Senhor. Tempo depois foi para Inglaterra casar-se com dona Margaret (Margarida), então voltou para o Brasil onde nasceram seus três filhos: Jean, Colin e Keith.

Arthur evangelizava toda a região. Ele ia a cavalo e sempre acompanhado de um irmão chamado José Dutra.

                Por volta de 1967, enquanto Arthur estava viajando para Aimorés, passou mal e foi diagnosticado câncer. Por esse motivo ele foi embora para sua terra natal, onde Margarida já estava há algum tempo com os filhos (por motivo de estudos), e lá ele passou o restante de sua vida.

Quando o senhor Arthur Wood ficou doente, o casal Kenneth e Dorothy Jones e a dona Phyllis Mary Dunning foram morar em Conceição de Carangola. Eles continuaram a exercer o trabalho que Anglin e Arthur fizeram outrora. Era um trabalho árduo e cansativo, mas que teve e certamente terá grandes recompensas para a glória de Deus.

Dorothy Jones, formada em enfermagem, continuou trabalhando ali. Dava assistência médica a todos, fornecendo-lhes tratamento e remédios. Ela foi responsável pela saúde de muitas crianças nascidas naquela época. Dava cursos para gestantes, ensinando-as como dar banho nos bebês, o tratamento do umbigo, alimentação, etc.

Dorothy também fazia trabalho de evangelização de crianças em diversos lugares como, por exemplo, na comunidade Furriel, onde juntamente com Phyllis enchia a rural de crianças para irem ouvir a Palavra de Deus. Também cooperou durante muitos anos com a revista ‘SERVAS’ com mensagens devocionais e histórias para crianças, e publicou histórias infantis para a evangelização e ensino de crianças. Entre elas estão: Tu Também és Pequena; Limão Rosa; Como eram Grandes os Cravos; A Casa Maçã; Aluga-se esta Casa; Luiz Leite; entre outros títulos.

Os livros para crianças de dona Dorothy foram muito bem aceitos em todo o Brasil e até mesmo no exterior.

No ano de 1970, os Jones e a senhorita Phyllis inauguraram o ABC (Acampamento Bíblico de Conceição). A primeira temporada de acampamento teve como pregador o irmão Luiz Soares.

Até hoje a igreja em Conceição continua firme. E tem a agradável presença e colaboração da Senhorita Phyllis Mary Dunning.


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